Nossa História

Existimos por você!

Fundada em 1983, a Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Assetj, nasceu da vontade de congregar os servidores do Tribunal de Justiça. Dona de um vasto patrimônio econômico, financeiro e ideológico, a entidade proporciona aos associados e associadas  uma gama de benefícios e prestação de serviços, que atende todas as necessidades do servidor e sua família.

Politicamente, sempre ocupou posição combativa em defesa dos direitos do servidor público não só do Judiciário de São Paulo, mas do funcionalismo de todo o país. É uma entidade engajada nas lutas em defesa de melhorias nas condições de vida e trabalho do servidor, seja ele da ativa, aposentado ou pensionista. Sempre no comando das manifestações por melhoria salarial com papel fundamental durante as greves históricas da categoria nos anos de 2001, 2004 e 2010.

Esteve à frente da fundação da Pública Central do Servidor, primeira central de trabalhadores que visa defender apenas os interesses dos servidores e servidoras públicas nas esferas municipal, estadual e federal e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Sua diretoria também participou ativamente da fundação da Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário dos Estados e Distrito Federal (FENASJ), da Associação Nacional dos Servidores do Judiciário (ANSJ), além de manter representação ativa na Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (FESPESP), na Comissão Consultiva Mista do IAMSPE e nos Conselhos da São Paulo Previdência (SPPrev).

A presença atuante na Alesp, seja por meio das audiências públicas, votações em plenário ou articulação com os deputados, conferem à Assetj posição de destaque entre as entidades representativas, sendo sua diretoria sempre convidada para integrar Frentes parlamentares mistas da Casa, além da organização independente como a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, movimento que reúne quase 100 associações, sindicatos, federações e centrais engajadas na defesa do serviço público.

Acompanhamos todos os debates estaduais e nacionais que atingem diretamente os servidores e servidoras. Constantemente reafirmamos nosso compromisso e agradecemos a confiança em somar esforços nas lutas. Juntos somos mais fortes e não permitiremos que acabem com a nossa dignidade.

Em Defesa

Contra

Nossa linha do tempo

1983
1983

Em 1983, o Brasil estava repleto de esperança com o movimento Diretas Já! Servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça, que não se enquadravam em nenhuma das entidades de classe existentes, decidiram criar uma nova associação que permitisse a filiação de todos os servidores do Poder Judiciário estadual.

Com o objetivo de ser uma associação democrática, unificadora e que realmente representasse o espírito associativo, foi fundada no dia 18 de março de 1983, em São Paulo, a referida entidade. Desde então, essa associação tem atuado como um importante espaço de representação e luta pelos direitos dos servidores da justiça estadual, contribuindo para o fortalecimento da democracia e da cidadania no país.

1983
ovo-de-páscoa
1985

O primeiro grande benefício da associação foi a criação de uma cooperativa de consumo, que vendia panetones, ovos de Páscoa e biscoitos diretamente da fábrica. Julio Bonafonte, um dos fundadores, lembrou que nos primeiros anos de funcionamento, a cooperativa chegou a vender duas carretas de panetones e que a associação ficou conhecida como a associação do panettone.

Com o passar do tempo, a cooperativa evoluiu para uma Conveniência, mantendo a tradição de oferecer panetones em época de Natal, além de outros itens presentes em todos os lares, com preços acessíveis e facilidade de pagamento. Essa iniciativa da associação tornou-se uma importante fonte de economia para os membros, além de contribuir para o fortalecimento do espírito cooperativista e da solidariedade entre eles.

1985
jogos
1989

Para promover o bem-estar de seus membros, a primeira Comissão Esportiva e de Lazer expandiu as competições de futebol do Grêmio do Judiciário e organizou um evento para congregar a família forense, com vôlei e basquete. 

Em 1989, foram realizados os primeiros Jogos do Judiciário, com equipes masculinas e femininas do interior em comemoração ao Dia da Justiça. O evento foi oficializado em 1993 pelo presidente do TJSP, liberando servidores para a competição e enviando representantes para a cerimônia de abertura. 

Desde então, os Jogos foram realizados em 16 cidades e na capital, tornando-se um importante momento de integração e união entre os servidores da justiça estadual.

1989
Dia-4-(1)
1989

Sempre empenhada em beneficiar os servidores públicos, passou a liderar as reivindicações junto ao TJSP. Em meio a um período econômico difícil, com salários congelados e indiferença do Tribunal, Julio Bonafonte, segundo presidente da associação, sabia desde 1989 que os funcionários da Justiça Federal recebiam bonificações por meio de Gratificações e lutou para incluir esse item na pauta de reivindicações. O objetivo era um ganho salarial rápido e fácil, que não dependesse da aprovação de uma lei na Assembleia Legislativa.

Odyr Porto, então vice-presidente da maior corte do país, chegou a afirmar que conceder a gratificação aos servidores significaria jogar seu diploma no lixo. 

Mas, graças à perseverança e à experiência adquirida, em 1993 foi finalmente instituída a Gratificação Judiciária para todos os servidores, inclusive os aposentados.

1989
Kit Material
1991

Fundada com nobres objetivos, sempre se preocupou com a equidade salarial entre seus membros, como no caso dos Contínuos, e acreditava na educação como ferramenta de transformação social. 

Em 1991, foi concretizada a ideia de um kit escolar para os associados, contendo caderno, lápis e borracha. Ao longo dos anos, o kit foi expandido para incluir mais materiais escolares, como canetas, lápis de cor, régua, tesoura e cola, e era distribuído anualmente para crianças de 3 a 14 anos. Em 17 anos, mais de 100 mil kits foram distribuídos até que os programas governamentais passaram a atender as crianças.

1991
1993
1993

No ano de 1993, os funcionários do TJSP iniciaram uma greve que durou 54 dias, reivindicando reposição salarial, regulamentação da carreira e melhores condições de trabalho. Durante a paralisação, os grevistas realizaram um ato na Praça João Mendes deitando no chão em protesto contra a falta de atenção dos governantes, que negligenciavam os direitos dos servidores há muitos anos. Como resultado da greve, foram conquistados os vales-alimentação e transporte, além da reposição salarial.

1993
Dia 8 - 1994
1994

Desde a sua criação, a diretoria sempre buscou maneiras de unir a categoria, tanto para conquistas salariais quanto para atividades de lazer. Em 1994, foi organizado o primeiro Encontro de Aposentados do TJ, que reuniu colegas de vários prédios da capital.

O evento tornou-se uma tradição na entidade e é realizado anualmente com associados de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e regiões próximas. Em São Paulo, o Almoço dos Aposentados acontece todo 4º dia útil, com música ao vivo, bolo para os aniversariantes do mês e uma reunião para atualizar os participantes sobre os principais assuntos relacionados aos servidores públicos.

1994
Dia 7 - 1995
1995

Com a melhoria das questões salariais pós gestão do presidente Francis Davis, a diretoria da entidade conseguiu espaço para ir atrás de outros benefícios aos servidores. A primeira sede da Rua Tabatinguera funcionava em um prédio fornecido pelo TJSP, que mantinha o térreo como depósito. “Nós ajudamos o TJSP a jogar todo o lixo porque queríamos o espaço limpo e reformado para montar um restaurante”, lembrou José Gozze. Em uma parceria de 2 anos com o Serviço Social do Comércio (SESC), em 1995 foi inaugurado o primeiro restaurante da Assetj. O presidente do TJSP, Yussef Cahali, esteve na abertura, puxando a fita inaugural com Gozze.

1995
DIA 9a
1997

Em 1997, a entidade mobilizou cerca de 100 mães da capital a favor da regularização do Auxílio Creche Escola, ameaçado na época. Todas as quartas-feiras passaram a ser os dias das “Mães do Palácio da Justiça”, que se encontravam na sede da associação e iam ao Palácio participar das sessões do Pleno para sensibilizar os desembargadores a votarem a questão. E conseguiram!

A partir desta mobilização, foi instituído o Programa Creche Escola e a entidade passou a intermediar os convênios entre as escolas e os servidores. Atualmente, a luta é para que o auxílio seja extensivo até o Ensino Médio, contemple os dependentes, com ou sem necessidades especiais e os aposentados, e tenha o valor majorado.

1997
DIA 10 - 1998
1998

A diretoria da Assetj liderou as mobilizações contra as PECs em 1998. Ônibus foram fretados para levar servidores de todo o estado a Brasília para pressionar os parlamentares em seus gabinetes. Em junho, a Emenda Constitucional nº 19, a Reforma Administrativa, foi aprovada. Em dezembro, a Reforma da Previdência (EC nº 20/98) também foi aprovada, aumentando o tempo de contribuição e serviço para homens e mulheres. 

Ambas as reformas foram justificadas pela necessidade de adequação fiscal. Na época, a anistia aos grandes devedores era mais discutida do que a preservação dos direitos dos trabalhadores do setor público, que são a base para os serviços públicos de qualidade.

1998
Dia 11 - Covas
1999

A EC nº 20/98 abriu caminho para que o Governo Estadual de São Paulo seguisse suas próprias adequações. O governador propôs o Projeto de Lei Complementar nº 11/99, que instituía a cobrança de 6% dos aposentados e pensionistas para desonerar o tesouro. A diretoria da Assetj manteve contato com deputados, secretários do governo e o próprio governador durante toda a tramitação. 

Em um movimento unificado das categorias do funcionalismo estadual, cerca de 50 mil pessoas se reuniram na Assembleia Legislativa e outras 30 mil no Palácio dos Bandeirantes. Após o governador recusar-se a retirar o projeto, ele foi engavetado na Alesp devido à repercussão negativa na imprensa e entre os próprios deputados.

1999
Dia 12 (1)
2001

Em 2001, após sete anos sem receber a reposição das perdas inflacionárias, os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo iniciaram o movimento das \"Quartas-feiras de luto\", vestindo roupas pretas em protesto à gestão do TJSP e exigindo o pagamento dos 34,31% de defasagem. 

O presidente Márcio Martins Bonilha encaminhou Projeto de Lei à Alesp para deixar que os deputados decidissem a concessão do abono aos servidores, mas a greve de 80 dias foi iniciada em agosto devido à falta de resposta aos inúmeros ofícios encaminhados. 

Com adesão de 80% da categoria, 8 mil servidores lotaram a Praça João Mendes e o Poder Judiciário Paulista parou. As negociações foram feitas por escrito e o acordo aprovado incluía a criação de um Departamento de Recursos Humanos e pagamento de gratificação extraordinária aos ativos e aposentados, entre outros itens. A greve foi encerrada no dia 19 de novembro de 2001.

2001
2002
2002

A luta dos precatórios se arrasta há 30 anos e a Assetj foi pioneira na reivindicação. Mesmo com a liquidação dos pagamentos ordenada pela Justiça após sentença condenatória definitiva, o Estado alega falta de verba e por isso, as dívidas geradas desde 1997 se transformaram em precatórios. Em 2002, a dívida estava prestes a completar 5 anos e a diretoria da Assetj, representada por Julio Bonafonte, travou uma verdadeira batalha em Brasília, em defesa dos servidores no Supremo Tribunal Federal (STF) e pedindo apoio de Deputados e Senadores.

2002
2003
2003

A Assetj sempre se opôs às reformas, conscientizando servidores e sociedade. O Governo Federal apresentou uma nova Reforma da Previdência, com a intenção de estimular o modelo de previdência complementar e o fim da aposentadoria integral. A pressão era feita pessoalmente, com ônibus e voos fretados para Brasília. Isso permitiu que José Gozze e Julio Bonafonte dialogassem na Comissão Especial da Reforma da Previdência.

Apesar da oposição dos servidores, a PEC foi aprovada pelos deputados sem ouvi-los, levando a uma marcha de 30 mil manifestantes até Brasília e paralisação de 40% do funcionalismo. O governo recuou e manteve a integralidade e paridade para quem já trabalhava, mas quem ingressou no serviço público após 2003 perdeu a integralidade.

Ao mesmo tempo, o governo de São Paulo fez sua própria Reforma da Previdência, instituindo a cobrança de 11% de todos os servidores em menos de um mês, sem possibilidade de reversão. A Reforma estadual piorou a aprovada em âmbito federal.

2003
2004
2004

Em 2004, os servidores do Tribunal estavam cada vez mais insatisfeitos devido ao descumprimento do acordo da última greve e à falta de 12 mil funcionários. Além disso, a terceirização já estava avançando e a categoria tinha acumulado perdas salariais entre 43,03% e 73% desde 1998.

A greve foi aprovada em assembleia na Praça João Mendes e teve grande adesão, com 85% dos servidores paralisados na capital e 100% em outras cidades. O presidente da OAB, Luiz Flávio Borges D\'Urso, embora reconhecesse a legitimidade das reivindicações, posicionou-se contra a paralisação, o que gerou confrontos entre os manifestantes e a OAB.

Em retaliação, D\'Urso entrou com um processo que obrigava as entidades a colocarem 60% dos servidores nos cartórios, sob pena de multa diária de 50 mil reais. As lideranças recorreram à liminar da OAB e, enquanto isso, 5 mil servidores fizeram assembleia na Praça, comandados por celular. Uma semana depois, a liminar foi concedida e a greve continuou por mais 91 dias, com reposição salarial de 14%, pagamento dos dias parados por meio de compensação e a garantia de negociação dos demais itens da pauta.

2004
2007
2007

Após a aprovação da Emenda Constitucional nº 41, o Instituto de Pagamentos Especiais de São Paulo (IPESP) fundiu-se à Caixa Beneficente da Polícia Militar, dando origem à autarquia São Paulo Previdência (SPPrev). Infelizmente, o Governo Estadual prejudicou os servidores públicos com a Lei Complementar nº 1.010/2007, que retirou direitos adquiridos dos aposentados e pensionistas.

Uma das reivindicações da Assetj foi a paridade nos Conselhos de Administração e Fiscais, com metade dos membros sendo servidores e metade da administração do Governo.

Graças a essa luta, a entidade conquistou espaço para seus diretores como membros dos Conselhos Fiscal e Administrativo da SPPrev.

2007
2010
2010

Com defasagem salarial acumulada em 20,16% somada ao déficit de 15 mil pessoas nos postos de trabalho, os servidores do Poder Judiciário decidiram parar novamente em abril de 2010. 76 grevistas acamparam dentro do Fórum João Mendes em protesto. Para dificultar a ação dos militantes, o TJSP mandou trancar as portas do Fórum. Policiais e seguranças terceirizados impediam a entrada para levar comida, água e cobertores. 

A greve teve apoio de parlamentares como Major Olímpio, Carlos Giannazi e Eduardo Suplicy e por isso foi confundida com movimentação eleitoral. Hoje se sabe que os três sempre foram combativos em defesa do serviço público.

Após negociações, o TJSP se comprometeu a pagar a reposição salarial a partir de janeiro/2011 e conceder o pagamento dos dias parados por meio de compensação e mutirões.

2010
2013 - a
2013

Em 2013, Bonafonte, representando mais de 700 mil credores de precatórios em todo o Brasil, obteve do Supremo Tribunal Federal a correção monetária entre a data de elaboração do cálculo da Requisição de Pequeno Valor (RPV) e sua expedição para pagamento.

2013
2013 - b
2013

Também foi momento de com 30 anos de fundação com Sessão Solene na Alesp e uma grande festa na Casa de Portugal. Na Alesp, foi homenageada por diversos parlamentares, como Carlos Giannazi, Arnaldo Faria de Sá, Major Olímpio, Samuel Moreira e Itamar Borges, além da de autoridades como o presidente do TJSP à época, Des. Ivan Sartori.

2013
2014
2014

O Plano de Cargos e Carreira foi fruto de uma longa batalha travada pelas entidades representativas dos servidores públicos, que desde a sua primeira versão aprovada em 2010 vinham reivindicando melhorias salariais e de carreira. Embora tenha sido regulamentado pela Lei nº 1217/2013, o TJSP demorou a aplicá-lo na prática, gerando grande insatisfação entre os funcionários.

Diante da participação da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) nas sessões administrativas do Órgão Especial, a Assetj enviou um requerimento ao TJSP para ter o mesmo direito e, após muita luta, conseguiu um assento nas sessões do Pleno com direito à fala. Pela primeira vez na história da Justiça do Estado, os servidores puderam expor suas demandas diretamente aos 25 desembargadores do Tribunal Pleno.

Ao final do ano, o TJSP finalmente iniciou a implantação do Plano de Cargos e Carreiras, com o pagamento da Gratificação por desvio de função e o aumento da participação dos servidores nas comissões e decisões administrativas do órgão. Além disso, neste ano o auxílio-saúde foi dobrado, proporcionando melhor qualidade de vida aos funcionários públicos.

2014
2015 - a
2015

Após mais de 8 meses em tramitação, a Alesp finalmente aprovou o PLC 12/14, uma conquista da Assetj que transformou o Agente Administrativo Judiciário em Escrevente. A luta constante da entidade e dos agentes resultou na aprovação da Lei Complementar nº 1.260/2015, que significou um grande avanço financeiro na vida de milhares de agentes que estavam em desvio de função.

2015
2015 - b
2015

Em um evento histórico, o diretor-presidente da SPPrev, José Roberto de Moraes, recebeu líderes das entidades em 2015, dando voz aos milhares de servidores do Judiciário, Executivo e Legislativo do estado.

2015
2015 - c
2015

No mesmo ano, a Assetj foi uma das fundadoras da Pública Central do Servidor, a primeira central de trabalhadores que defende exclusivamente os interesses dos servidores e servidoras públicos nas esferas municipal, estadual e federal, bem como dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

2015
2016
2016

Uma das primeiras batalhas lideradas pela Pública, com José Gozze como vice-presidente, foi contra a Emenda Constitucional 95 de 2016, que limita por 20 anos os gastos públicos e suspende o prazo para pagamento da dívida brasileira. A Pública atuou desde o início, com reuniões no Congresso e Senado, para derrubar essa emenda e proteger os serviços públicos essenciais.

Além disso, a Assetj, uma das entidades filiadas à Pública, lutou contra a Emenda Constitucional 94/2016, que instituiu um novo regime de pagamento de precatórios (PEC 233/16). A entidade realizou campanhas para alertar os servidores públicos sobre a importância de não abrir mão do legítimo direito vendendo, cedendo ou fazendo acordos que oferecessem valores abaixo do que têm direito, garantindo assim o pagamento justo dos precatórios.

2016
2017
2017

Com mais ataques vindos de Brasília, a diretoria da Assetj esteve à frente dos atos contra a aprovação da Lei 13.467/2017, a Reforma Trabalhista de Michel Temer, que atingiu a iniciativa privada e o serviço público. Foi aprovada sob muito protesto e manifestações em todo o país, incluindo uma grande manifestação em Brasília em 2017, que reuniu cerca de 40 mil pessoas. 

2017
2018
2018

A exigência de Nível Universitário para os Escreventes do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo é uma reivindicação de longa data e de grande importância para a categoria. A proposta consiste em tornar obrigatório o diploma de ensino superior para ingressar na carreira de escrevente e garantir um aumento salarial para todos os atuais escreventes, independentemente de possuírem ou não o nível universitário, seguindo o exemplo dos Oficiais de Justiça.

Em 2018, a luta pelo N.U. começou com o Projeto de Lei 3/2018, que autoriza o Tribunal de Justiça a instituir o nível universitário. O projeto passou por todas as comissões da Alesp e é autorizativo. Os deputados estaduais já aprovaram o orçamento e agora depende da vontade política da gestão do Tribunal de Justiça. Apesar de muita pressão, o TJSP ainda não concedeu o benefício aos escreventes.

2018
2019 - a
2019

Em 2019, uma proposta de securitização de royalties de petróleo na São Paulo Previdência (SPPrev) foi apresentada com a justificativa de reduzir custos na autarquia. No entanto, projeto semelhante no estado do Rio de Janeiro trouxe problemas financeiros, incluindo suspensão de pagamentos de aposentadorias e prisão de conselheiros. Uma audiência foi prontamente convocada por Gozze e conselheiros da CCM Iamspe, com o apoio dos Deputados Estaduais Carlos Giannazi (PSOL-SP) e Flavio Serafini (PSOL-RJ), que explicaram que a securitização de créditos é uma operação financeira que visa lucro e, ao contrair novas dívidas públicas ilegais, coloca em risco as operações de crédito e as aposentadorias e pensões dos servidores.

2019
2019 - b
2019

Ainda em 2019, o então Governador João Doria começou a testar a lealdade da Alesp para que no futuro encaminhasse a Reforma da Previdência Estadual. Em novembro, por 41 a 40 votos, deputados aprovaram o PL 899/2019, que diminuiu o valor do precatório de pequeno valor, que foi criado especialmente para atender servidores em idade avançada e com doença grave. O valor caiu de R$ 30,1 mil para apenas R$ 11,1 mil. Toda mobilização dos servidores foi coordenada pela Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, um coletivo que estava se formando e composto por diversas entidades representativas. José Gozze foi um dos idealizadores e é um dos coordenadores da Frente Paulista.

2019
2020 - a
2020

Em 2020, a Assetj e outras entidades protocolaram um pedido de impeachment contra o Governador João Doria, destacando questões como a diminuição das RPVs e o calote nos precatórios. O governo tentou suspender o pagamento dos precatórios através de uma ADI no STF, mas o defensor \"amicus curiae\" Julio Bonafonte defendeu a constitucionalidade dos dispositivos e a medida foi indeferida pela relatora Ministra Rosa Weber.

2020
2020 - b
2020

Em 2020, os servidores públicos enfrentaram duas propostas do Governo Estadual e atuaram de forma intensa e coordenada pela Frente Paulista em Defesa do Serviço Público. 

A mobilização contra a Reforma da Previdência de João Doria buscou pressionar os parlamentares a rejeitá-la e incluir regras de transição mais claras, continuidade do abono de permanência e migração para o regime complementar. Durante a sessão, o presidente da Alesp ordenou a ação da Polícia Militar contra os servidores, que incluíam professores, enfermeiros, agentes penitenciários, judiciários, assessores legislativos, gestores, entre outros. A Tropa de Choque também invadiu a Casa do Povo e agrediu os presentes com gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

2020
2020 - c
2020

A segunda pauta de desmonte foi o PL 529/20, que previa a extinção de autarquias, privatização de empresas estatais, congelamento de salários e suspensão de concursos públicos. A luta dos servidores conseguiu segurar a votação do PL por meses até que, após muita pressão e negociação, diversas emendas foram apresentadas e o projeto foi modificado antes de ser aprovado.

2020
2021
2021

Ainda em meio a uma pandemia mundial, a Assetj não interrompeu as atividades e buscou soluções para viabilizar a luta via reuniões virtuais e híbridas.

Com o movimento iniciado ainda em 2020, a Greve Sanitária perdurou em 2021. A principal reivindicação era o silêncio do TJSP às centenas de milhares de mortes, a insistência no retorno ao trabalho presencial e a falta de diálogo com seus trabalhadores e trabalhadoras, via entidades representativas. As assembleias passaram a ser virtuais e os encontros com colegas de todo estado passou a ser uma realidade frequente.

2021
2022
2022

As manifestações dos servidores públicos contra a PEC 32/2020 em Brasília foram intensas e ocorreram em diversas datas durante o segundo semestre de 2021. A Reforma Administrativa previa mudanças significativas na estrutura e nas regras do serviço público, como a flexibilização da estabilidade dos servidores, a redução de salários iniciais, o aumento do tempo para progressão de carreira e a criação de novos tipos de contratação.

A mobilização em Brasília, dentro e fora do Congresso, foi uma das maiores da história recente do país, demonstrando a resistência e a força da categoria diante de propostas que afetam diretamente suas condições de trabalho e seus direitos. O presidente Gozze foi uma das grandes lideranças nos atos semanais na capital federal, unindo os servidores de diversas áreas em uma luta comum. Finalmente, em 2022, a PEC foi enterrada com o novo Congresso e Presidente da República eleitos, representando uma importante vitória da mobilização dos servidores públicos.

2022
2023 - a
2023

Em dezembro de 2022, por seu trabalho incansável, o presidente José Gozze, foi designado para integrar a equipe de transição de Governo Federal 2022-2023, com contribuições nos trabalhos de Grupo Técnico do Gabinete de Transição Governamental. O ato foi resultado de todo trabalho desempenhado nos últimos anos como presidente da Pública e que possibilitou a participação na atual Mesa Nacional de Negociação Permanente, instituída em fevereiro de 2023, com a presença de entidades representativas dos servidores públicos e organizada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), sob comando de Esther Dweck. 

2023
2023 - b
2023

Ainda colhendo frutos do trabalho de anos anteriores, após inúmeras manifestações na Av. Paulista, moções de apoio, twittaços, outdoors, a Assembleia Legislativa aprovou o fim do Confisco, que foi instituído pelo Decreto Nº 65.021, de João Doria, e que aumentava ainda mais os índices de desconto de aposentadorias e pensões. A atual luta é para que os valores sejam devolvidos, pois jamais foram apresentados os tais dados que, supostamente, indicavam déficit orçamentário.

2023
2023 - c
2023

Após 3 anos em jejum, finalmente os 30º Jogos do Judiciário foram realizados em Itanhaém, reunindo mais de 200 atletas e seus familiares, durante quatro dias de muita competitividade, união e alegria.

2023