Pela segunda vez, servidores do Judiciário de São Paulo se reuniram em assembleia virtual para discutir o primeiro dia da Greve Sanitária e as ações para continuidade dos trabalhos. Hoje (29), durante o horário de entrada, foi realizado protesto na Praça João Mendes contra o retorno ao trabalho presencial. Foram usados caixa de som, faixas e distribuídos materiais impressos.
Representantes da AASPTJ-SP, Assetj, Assojubs, Assojuris, Sindjesp e Sintrajus estiveram presentes no ato e se dirigiram ao Palácio da Justiça para exigir, ao menos, reunião virtual do presidente Geraldo Pinheiro Franco com as entidades, conforme deliberação da Assembleia. Somente três dirigentes puderam entrar, sendo eles Maricler Real/AASPTJ-SP, Márcio Contineli/Sindjesp e Michel Iório/Sintrajus, e foram recebidos por três juízes assessores da presidência Alexandre Andretta, Gabriel Sormani e João Baptista Galhardo Júnior.
Ainda de acordo com a assembleia, será realizado novo Encontro nesta sexta-feira, 31 de julho, em que se espera uma resposta do Tribunal sobre o pedido de reunião virtual.
Greve Sanitária
O estado de Greve Sanitária aprovado em Assembleia Geral da categoria garante os direitos dos servidores. Qualquer possível ameaça ou intimidação por parte dos gestores deve ser comunicada imediatamente à sua entidade de base ou à Federação para providências necessárias. Estaremos ao lado de todos os servidores, mesmo dos que não estiverem ligados à nenhuma entidade representativa. No entanto, lembramos que a força de qualquer associação e/ou sindicato depende dos seus filiados.
Resolução Assembleia
Com acesso pela Plataforma Zoom, Youtube e Facebook, os servidores deliberaram o estado de mobilização pela Greve sanitária, já que a partir da próxima semana inicia o rodízio de trabalhadores determinado pelo TJSP.
Durante as falas, os servidores e dirigentes das entidades se manifestaram a respeito de prédios que ainda não receberam os EPIs e materiais de limpeza. Em muitos locais, seguranças terceirizados estão sendo responsáveis por aferir a temperatura de quem entra, mesmo dos assintomáticos.
Ficou definido que os servidores devem encaminhar para suas entidades os relatórios das condições de trabalho em seus prédios, continuidade da Greve Sanitária, manter o trabalho remoto, exceto para Oficiais, Assistentes Sociais e Psicólogos, que só devem atender casos urgentes.