Na tarde de ontem, 10 de novembro, após o ato grandioso na Praça da Sé, as centrais sindicais voltaram a se reunir. Dessa vez o ponto de encontro foi no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo Estadual. O segundo ato do dia focou na situação alarmante dos servidores públicos no Estado de São Paulo e na retirada do Projeto de Lei 920/2017.
Antes de começar a passeata do Estádio do Morumbi até o Palácio, os líderes das centrais foram convocados para uma reunião com o Executivo Paulista para tratar da pauta reivindicatória. Depois de quase uma hora e meia de espera, o Chefe de Gabinete da Casa Civil, Tiago Antonio Morais, que representou o governador Geraldo Alckmin, recebeu as lideranças.
Todos os itens da pauta foram apresentados e cada presidente falou rapidamente a respeito da falta de valorização aos servidores públicos. Entre os problemas elencados pelas centrais, o que possui caráter de urgência é a retirada do PL 920/2017 da Assembleia Legislativa de São Paulo e a instituição efetiva da negociação coletiva no Governo do Estado de São Paulo conforme a lei 12.638/07
José Gozze, presidente da Assetj, Fespesp e vice-presidente da Pública, ressaltou no encontro que “não há melhor forma do governador se unir com quem já está unido. Mas a negociação coletiva que queremos pode demorar para chegar. E para resolver esse impasse não vejo outra saída senão uma greve geral de servidores”.
O Chefe de Gabinete anotou as explanações das centrais e frisou que serão repassadas a Geraldo Alckmin para uma análise posterior.
Participaram do ato: CUT, CTB, Intersindical, Pública - Central do Servidor, Nova Central Sindical e Conlutas.